domingo, 13 de dezembro de 2009

UMA OBRA DO RAPPER GOG


PONTO PHINAL


Pediu Perdão Pelo Painel, Povo Perdoou!
Perseguiu Perueiros, Placas Publicitárias, Pavor!
Pego Pela PF-Pandora Pegando Propina... Protelou!
Podridão Propagou, Pelos Poros Pipocou

Proporções Profundas, Prece Pós-Paulada
Parlamentares Pouco Prudentes Povoando Paletó Processados, Pega!
Panorama Prova Porque Precisamos Parar Pra Pensar,
Pensar Pra Por Pessoas Possuindo Poder!

Principal Periódico Provoca: Proclama... Psiu!
Para! Proibido Proibir! Proibido Proibir!

Posso Prosseguir? Pode!
Posso Prosseguir? Podemos!

Plano Piloto, Planaltina, Paranoá, Pedregal,
Professoras, Pedagogos, Psicólogos, Passadeiras,
Porteiros, Palmarinos, Pais, Pedestres, Pioneiros,
População Perplexa Pergunta!

Porque Panetone? Poderiam Pedir Pernil,
Peru, Passas, Patês, Pisca-Pisca
Proporcionar Passagem Prazerosa, Pro Povo Preto, Pobre, Periférico
Pavimentação Pública, Paradas, Pontes, Pistas, Postes, Passam!

Posso Prosseguir? Pode!
Posso Prosseguir? Podemos!

Paparicado, Patrocinado Por Peculato, Porcentagens, Pagamentos,
Picadeiro Prosperou... Pandemia!
Protegidos Por Padroeiras, Pactos, Pistolas, Patolas, Procuradores, Padrinhos
Pistolões Promulgaram PDL’s, PDOT

Plantel Possui Palácios Pomposos, Pratarias, Parabólicas,
Passaportes, Pingentes Preciosos, Pisos Parquê!
Promovem Passeios Paisagísticos, Pares Perfeitos,
Patrocinam Pileques, Pescarias Picantes, Prefeitos

Posso Prosseguir? Pode!
Posso Prosseguir? Podemos!

Professor Pastinha! Patativa, Poeta Prosador:
Pelas Palafitas, Palhoças, Persistem Penúria,
Pindaíba, Penumbra, Precariedade.
Pernilongos, Percevejos, Perambulando Pelas Paredes Picam Pessoas

Pediatras Presenciam Pupilos, Pimpolhos,
Pirralhos, Prematuros, Perdendo Peso!
Pálpebras Pálidas, Pulsos Palpitantes,
Pupilas Piscando... Pobreza Polui?

Posso prosseguir?! – Pode!
Posso prosseguir?! – Podemos!

Possuo Palpite, Particular, Pessoal Polêmico.
Punição Pros Patifes?
Pena Pro PO? PArruda?

Pega Palmatória! Pega Palmatória!

domingo, 8 de novembro de 2009

40 anos sem Carlos Marighella

"NÃO TIVE TEMPO DE TER MEDO"
Nós também não teremos...


Carlos Marighella tombou na noite de 4 de novembro de 1969, em São Paulo, numa emboscada chefiada pelo mais notório torturador do regime militar. Revolucionário destemido, morreu lutando pela democracia, pela soberania nacional e pela justiça social.
Da juventude rebelde, como estudante de Engenharia, em Salvador, às brutais torturas sofridas nos cárceres do Estado Novo; da militância partidária disciplinada, às poesias exaltando a liberdade; da firme intervenção parlamentar como deputado comunista na Constituinte de 1946, à convocação para a resistência armada, toda a sua vida esteve pautada por um compromisso inabalável com as lutas do nosso povo.
Decorridos quarenta anos, deixamos para trás o período do medo e do terror. A Constituição Cidadã de 1988 garantiu a plenitude do sistema representativo, concluindo uma longa luta de resistência ao regime ditatorial. Nesta caminhada histórica, os mais diferentes credos, partidos, movimentos e instituições somaram forças.

O Brasil rompeu o século 21 assumindo novos desafios. Prepara-se para realizar sua vocação histórica para a soberania, para a liberdade e para a superação das inúmeras iniqüidades ainda existentes. Por outros caminhos e novos calendários, abre-se a possibilidade real do nosso País realizar o sonho que custou a vida de Marighella e de inúmeros outros heróis da resistência. Garantida a nossa liberdade institucional, agora precisamos conquistar a igualdade econômica e social, verdadeiros pilares da democracia.

A América Latina está superando um longo e penoso ciclo histórico onde ocupou o lugar de quintal da superpotência imperial. Mais uma vez, estratégias distintas se combinam e se complementam para conquistar um mesmo anseio histórico: independência, soberania, distribuição das riquezas, crescimento econômico, respeito aos direitos indígenas, reforma agrária, ampla participação política da cidadania. Os velhos coronéis do mandonismo, responsáveis pelas chacinas e pelos massacres impunes em cada canto do nosso continente, estão sendo varridos pela história e seu lugar está sendo ocupado por representantes da liberdade, como Bolívar, Martí, Sandino, Guevara e Salvador Allende.

E o nome de Carlos Marighella está inscrito nessa honrosa galeria de libertadores. A passagem dos quarenta anos do seu assassinato coincide com um momento inteiramente novo da vida nacional. A secular submissão está sendo substituída pelos sentimentos revolucionários de esperança, confiança no futuro, determinação para enfrentar todos os privilégios e erradicar todas as formas de dominação.

O novo está emergindo, mas ainda enfrenta tenaz resistência das forças reacionárias e conservadoras que não se deixam alijar do poder. Presentes em todos os níveis dos três poderes da República, estas forças conspiram contra os avanços democráticos. Votam contra os direitos sociais. Criminalizam movimentos populares e garantem impunidade aos criminosos de colarinho branco. Continuam chacinando lideranças indígenas e militantes da luta pela terra. Desqualificam qualquer agenda ambiental. Atacam com virulência os programas de combate à fome. Proferem sentenças eivadas de preconceito contra segmentos sociais vulneráveis. Ressuscitam teses racistas para combater as ações afirmativas. Usam os seus jornais, televisões e rádios para pregar o enfraquecimento do Estado. Querem o retorno dos tempos em que o deus mercado era adorado como o organizador supremo da Nação.

Não admitimos retrocessos. Nem ao passado recente do neoliberalismo e do alinhamento com a política externa norte-americana, nem aos sombrios tempos da ditadura, que a duras penas conseguimos superar.

A homenagem que prestamos a Carlos Marighella soma-se à nossa reivindicação de que sejam apuradas, com rigor, todas as violações dos Direitos Humanos ocorridas nos vinte e um anos de ditadura. Já não é mais possível interditar o debate retardando o necessário ajuste dos brasileiros com a sua história. Exigimos a abertura de todos os arquivos e a divulgação pública de todas as informações sobre os crimes, bem como sobre a identidade dos torturadores e assassinos, seus mandantes e seus financiadores.

Precisamos enfrentar as forças reacionárias e conservadoras que defendem como legítima uma lei de auto-anistia que a ditadura impôs, em 1979, sob chantagens e ameaças. Sustentando a legalidade de leis que foram impostas pela força das baionetas, ignoram que um regime nascido da violação frontal da Constituição padece, desde o nascimento, de qualquer legitimidade. E procuram encobrir que eram ilegais todas as leis de um regime ilegal.

Sentindo-se ameaçadas, estas forças renegam as serenas formulações e sentenças da ONU e da OEA indicando que as torturas constituem crime contra a própria humanidade, não sendo passíveis de anistia, indulto ou prescrição. E se esforçam para encobrir que, no preâmbulo da Declaração Universal que a ONU formulou, em 10 de dezembro de 1948, está reafirmado com todas as letras o direito dos povos recorrerem à rebelião contra a tirania e a opressão.
Por tudo isso, celebrar a memória de Carlos Marighella, nestes quarenta anos que nos separam da sua covarde execução, é reafirmar o compromisso com a marcha do Brasil e da Nuestra America rumo à realização da nossa vocação histórica para a liberdade, para a igualdade social e para a solidariedade entre os povos.

Celebrando a memória de Carlos Marighella, abrimos o diálogo com as novas gerações garantindo-lhes o resgate da verdade histórica. Reverenciando seu nome e sua luta, afirmamos nosso desejo de que nunca mais a violência dos opressores possa se realimentar da impunidade.

Carlos Marighella está vivo na nossa memória e nas nossas lutas.
Brasil, 4 de novembro de 2009.

EM MEMÓRIA DE CARLOS MARIGHELLA

VENCESTE, CARLOS
Ademar Bogo


"Se a tarde caiu e não voltaste
Sem consciência do tempo...
Nem percebeste que a morte,
Não significara uma vitória.
Gélido, calado...
Pensavam tornarem-no inofensivo.
Eles são assim!
Só prestam para a repressão
Se continuarem vivos:
Mortos, ficam só, viram pó.
Ouvistes vós uma rememoração sequer;
Uma sequer, dos 40 anos de Fleury?
Nós, voltamos a Alameda
E sentimos o pulsar dos corações
Tangendo lágrimas sinceras
São sentimentos reunidos de várias gerações.
E lá distante, as crianças entram para a escola
E a professora, lembra o dia 4 com poesia!
Fala de Carlos como se fosse o pai,
O avô, um sábio, um santo, um guia...
Em outras partes: exaltados debates,
Trazem de volta o ser conquistador
O comandante da Ação usa a palavra
Na voz de um jovem admirador;
Gritos de viva irrompem das janelas
Venceste, Carlos, a causa do amor.
Em mil lugares teu nome aparece
Em preces, aulas, placas e poesias,
Na ponta longa da amável tristeza
Amarram-se os laços da alegria.
Num tempo estranho
Contamos a tua glória
Neste presente de pobre ideologia
Se em nossas veias teu ânimo corre
Em nossas mentes, vives na utopia."

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

É só distribuir a coisa direito...


MusicPlaylist
MySpace Music Playlist at MixPod.com


A gente não precisa ser milionário
A gente só quer um justo salário
A gente tem que levar fé no trabalho aqui
A gente não precisa criar quizumba
A gente quer sinceridade profunda
Alguém vai ter que por moral nessa casa aqui
Se deu muito feijão falta no prato
Se deu muita batata cadê o ensopado?
Queremos a fatia de um bolo que a gente fez!
É só distribuir a coisa direito
E repartir o lucro também com o sujeito
Que quase se suicida no fim do mês
É hora de se procurar a saída
Todo esse egoísmo acaba com a vida
Quem dera que a gente ouvisse o que Cristo diz
O que Cristo diz...
É hora de se procurar o que Cristo diz

'Justiça Social' por João Alexandre

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Ah se sempre as crianças falassem mais alto

Devemos sempre permitir que a criança que vive em nós apareça, para não nos deixarmos levar por esse mundo egoísta. Para que ela nos lembre dos mais belos sentimentos e palavras e que todos a nossa volta recebam sempre as melhores coisas de nós.

Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão
(...)
E me fala de coisas bonitas
que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito
Caráter, bondade, alegria e amor
Pois não posso
Não devo
Não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal.

Milton Nascimento

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Política Educacional: Uma retrospectiva histórica

Durante os períodos da História do Brasil observa-se que a preocupação com um sistema educacional foi se dando mediante o processo de evolução econômica.

O Brasil viveu durante anos sob o regime educacional propiciado pelos jesuítas. Neste regime observava-se apenas o desejo de expansão do cristianismo e da cultura do dominador, como forma de domesticar os dominados, em sua maioria índios e escravos.

A pirâmide social era baseada na organização para o trabalho. A igreja dominava os cenários sociais e político. A Instituição escola era dispensável, pois não era necessária qualificação para se trabalhar nas monoculturas.

Ao passar dos anos a sociedade política iniciou seu processo de fortalecimento, com isso começou a ser observado o processo de formação da política educacional.

Com a crise de 1929 a economia de agroexportação teve seus recursos destinados para outros setores, como a industria, que passou a produzir aqui bens que outrora eram importados.

Durante o Estado Novo vê-se a formulação de uma política educacional com a Criação do Ministério da Educação, da preocupação com a formulação do PNE, da regulamentação do financiamento da rede formal de ensino e sua gratuidade, de facultar o ensino religioso, a introdução do ensino profissionalizante.

O sistema de ensino mudou junto com a economia. A indústria buscava mão-de-obra qualificada e o Estado passou a fornecer a qualificação indo ao encontro da burguesia e dos mais pobres, pois a chance educacional era posta como um prêmio. Porém a chance que todos vislumbravam que era a ascensão social somente era obtido pelo título acadêmico, e isso, o ensino profissional não permitia.

O Estado passou a controlar o sistema educacional, que antes estava sob os poderes da Igreja.

As mudanças proporcionadas pelo desenvolvimentismo desencadearam o início dos conflitos de classes, pois a classe menos dominante sentiu-se excluída dos processos de decisão.

O sistema educacional brasileiro nasceu mediante as transformações econômicas do país, pois a partir do momento que foi preciso preparar os trabalhadores para o trabalh0o, o poder público preocupado em enriquecer o país sentiu a necessidade de oferecer educação gratuita para a população

Por Márcia Rebeca com a contribuição: Prof.: Janari Negreiros

sábado, 19 de setembro de 2009

O PARADOXO

Cai a noite, hora de voltar para casa. O cansaço bate, vontade não falta. Sempre existe algo que pode fazer algo tão simples, se transformar no caos. Quantas vezes já nos vimos nesta situação?



Veja se está no seu perfil

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A POLÍTICA DA EXCLUSÃO

Viaduto, reduto do marginalizado
Mendigo, que um dia esteve desesperado
Mas que hoje tem ali seu mundo acordado
Enquanto o cidadão dorme dopado
Ele usufrui da brisa ao ar livre sem telhado
Sem o medo de ser julgado
De ser encarado olho no olho pois foi roubado
Sua alma, dignidade, ficaram do outro lado
Junto com a identidade que caiu do bolso rasgado
O coração rasgado, remendado
Com os trapos que outrora vestiam o agora pelado
Corpo sujo, fétido e deteriorado
Plastificado com o saco do lixo que é considerado
Já não precisa de relógio, o tempo é ignorado
Enquanto todos correm, ele está parado
Tem seu espaço onde tudo é disputado
Mas se engana quem pensa que é de graça, dado
Precisa ser conquistado, onde tudo é negociado
O muro pintado, grafitado, enfeitado,
Colore o mundo do transeunte ocupado
Demais até para notar que ali jaz um ser dotado
De personalidade, sentimentos, um sujeito desalojado
Do mundo, da sociedade, do padrão considerado
Como normal, aceito, sociável, identificado
Um não-gente vivo e morto um indigente abandonado
Mais uma vez sem flores, caixão, direito de ser velado
Jogado sob a terra, o viaduto, o papelão molhado
Sua proteção como o jornal enrolado
E nesse mundo pensado auto-sustentado
É útil todo material reciclado
Objetos, coisas, material, recurso reutilizado
Mas o recurso humano só se for estudado,
Bem empregado, bem arrumado, penteado,
Cheiroso, senão não é cidadão dotado
De direitos, restando-lhe apenas o dever de olhado
De cima por quem está na ponte ou no telhado
Rebaixar-se ainda mais à sua insignificância e calado
Prosseguir diária e rotineiramente recatado
Em seu mundo muitas vezes insano com um tratado
Entre sua alma e este mundo onde tudo é considerado
Apenas mais um número estimado

sábado, 25 de julho de 2009

UM EXEMPLO DE PERSEVERANÇA

Nossa luta é pela vitória do sentimento.

Por mais que possam tentar, não vão conseguir fazer com que desistamos de nosso ideal. Pode ser difícil, ter caminhos acidentados e tormentas a serem vencidas, porém existe a vontade de vencer. Não necessáriamente para vencer se precisa estar noa alto de um pódium, figuração de uma conquista com prazo limitado à um proximo desafio. A maior vitória que perseguimos é a da alma, de senti-se bem e com o dever cumprido, a vitória do sentimento e da perseverança. Mauro Shampoo, hoje você é nossa inspiração. A simplicidade faz a diferença!

www.fabriciolopes.blogspot.com

quarta-feira, 10 de junho de 2009

VAMOS COMEÇAR O DIÁLOGO???

Globalização nossa de cada dia

Até onde vai a globalização? Será que ela é fruto dos tempos? Ou será fruto das angústias? Quando escrevo neste blog entendo que o mundo pode acessar, porém diversas coisas que vejo na televisão o mundo não deve ver. A globalização comercial plastificada e quadrada impõe metódos de convivio cotidianos, que mesmo os mais criticos com o passar do tempo se encaixam, porém existem certos hábitos que são cotidianos e parecem tornar-se cada vez mais distantes da realidade comum.

Me chamem de louco se necessário for. Serei sempre um careta para dizer que amo!
Seguirei o caminho da socialização das idéias e do conhecimento. Mas "perder la ternura, jamás."



Um pequeno filme para começar o diálogo?